5 pilares para construir uma autoestima saudável
Karla Milena Bornelli
7/29/20252 min read
Autoestima não é algo com que nascemos. Ela é moldada ao longo da vida, a partir das experiências que vivemos, das relações que construímos e da forma como aprendemos a olhar para nós mesmos.
Segundo o psicólogo e analista do comportamento Hélio José Guilhardi, a autoestima se desenvolve por meio das interações sociais de reforçamento, como elogios, atenção, reconhecimento e cuidado, que fazem com que a pessoa se sinta valorizada por ser quem é. Ou seja, a forma como somos tratados, especialmente nos nossos primeiros vínculos, influencia diretamente como aprendemos a nos tratar.
Mas a boa notícia é que a autoestima pode ser fortalecida em qualquer fase da vida. Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), trabalhamos com cinco pilares fundamentais para construir uma autoestima mais saudável e realista. Vamos conhecê-los?
1. Autoaceitação
Autoaceitação significa reconhecer quem você é, com suas qualidades, defeitos, histórias e experiências, sem se prender a uma busca constante por perfeição. É olhar para si com mais gentileza, reduzindo a autocrítica e abandonando a ideia de que você só será digna de valor quando “consertar” algo em si.
Ao desenvolver a autoaceitação, você aprende a se acolher, mesmo nas falhas ou vulnerabilidades. E isso é libertador.
2. Autoconhecimento
Não é possível valorizar aquilo que não se conhece. Por isso, o autoconhecimento é essencial para fortalecer a autoestima. Trata-se de compreender como seus pensamentos, emoções e comportamentos são influenciados pelo ambiente e pelas experiências, desenvolvendo, assim, mais consciência e conexão com suas necessidades e desejos.
Quanto mais você se conhece, mais autonomia terá para fazer escolhas alinhadas com seus valores.
3. Autoconfiança
A autoconfiança surge quando você acredita nas suas capacidades, mesmo diante de desafios. Ela não é construída do dia para a noite, mas sim por meio de experiências reais de superação e validação, especialmente quando acompanhadas de reforços positivos, como reconhecimento, apoio e feedbacks construtivos.
Ao experimentar pequenos sucessos e perceber sua própria evolução, você fortalece a segurança em si mesma.
4. Autocompaixão
A autocompaixão é o oposto da autocrítica excessiva. É a capacidade de se tratar com empatia e respeito, mesmo (e principalmente) quando as coisas não saem como o planejado. Ser autocompassiva não significa se acomodar, mas sim reconhecer a humanidade nas próprias falhas e agir com compreensão.
Essa postura acolhedora reduz o sofrimento emocional e contribui diretamente para uma autoestima mais estável.
5. Objetivos pessoais
Ter metas e objetivos pessoais dá direção à vida. Quando essas metas são significativas e alinhadas com seus valores, elas promovem crescimento, propósito e senso de realização, aspectos essenciais para a construção da autoestima.
Ao se engajar em objetivos que fazem sentido, você reforça a crença de que sua vida importa, de que você tem valor e está no caminho do que deseja construir.
Conclusão
Construir autoestima é um processo, e você não precisa fazer isso sozinha. Trabalhar esses pilares pode ser desafiador, principalmente se você convive com pensamentos autodepreciativos, inseguranças ou sentimentos de inadequação. Mas isso não significa que é impossível.
Na psicoterapia, especialmente com a abordagem da TCC, é possível desenvolver estratégias personalizadas para fortalecer sua autoestima de forma gradual e respeitosa. E o mais importante: no seu tempo, com acolhimento e empatia.
Se você sente que chegou a hora de cuidar de si com mais carinho e compromisso, saiba que estou aqui para te acompanhar nessa jornada.
Karla Milena Bornelli
Psicóloga Clínica | CRP 08/45303
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Karla Milena de Oliveira Silva Bornelli
Psicóloga - CRP 08/45303