Transtornos alimentares: por que não são “frescura” e como a terapia pode ajudar
Karla Milena Bornelli
7/24/20251 min read
Transtornos alimentares não são questão de “falta de força de vontade” ou “frescura”. Eles são condições sérias, que envolvem sofrimento emocional, pensamentos distorcidos sobre corpo e comida e padrões de comportamento que afetam diretamente a saúde física e mental.
Enfrentar esse desafio sozinha, na maioria das vezes, não é a melhor estratégia. A terapia pode oferecer um caminho seguro e estruturado para lidar com a situação.
Como a terapia pode ajudar no tratamento de transtornos alimentares
Na psicoterapia, especialmente em abordagens como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), é possível:
Identificar gatilhos emocionais que mantêm ciclos de restrição, compulsão ou compensação;
Trabalhar pensamentos distorcidos sobre imagem corporal e autoestima;
Desenvolver estratégias para lidar com emoções difíceis sem recorrer à comida;
Construir uma relação mais saudável e compassiva com o próprio corpo;
Entender causas subjacentes do transtorno, como questões emocionais, traumas passados, pressões sociais e culturais.
O tratamento não é linear
Não existe um único caminho para a recuperação. Cada pessoa tem uma história, gatilhos e necessidades diferentes. Com acolhimento, escuta e orientação adequada, é possível superar a condição e reconstruir a relação com a comida e com o próprio corpo.
A terapia exerce papel fundamental nesse processo, oferecendo suporte emocional, estratégias práticas e intervenções psicológicas específicas.
Um recurso valioso para se aprofundar no tema
Para quem deseja compreender melhor a relação entre mente e comportamento alimentar, uma boa indicação é o livro Armadilhas da dieta, de Judith Beck. É uma obra acessível, baseada em evidências, que mostra como o cuidado psicológico pode transformar vidas.
Procurar ajuda é um ato de coragem
Se a sua relação com a comida tem causado sofrimento, saiba que buscar apoio não é sinal de fraqueza. É um passo importante e corajoso rumo ao autocuidado e à recuperação.
Você não precisa enfrentar isso sozinha.
Karla Milena Bornelli
Psicóloga Clínica | CRP 08/45303
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Karla Milena de Oliveira Silva Bornelli
Psicóloga - CRP 08/45303